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segunda-feira, 3 de maio de 2010

passos coelho, o amolador



Sendo já conhecida a posição demasiado neutra do Presidente da República sobre a governação de José Sócrates enquanto Primeiro-ministro, e que tem levado a ser bastante criticado por muitos que afirmam que já deveria ter demitido o Governo defendendo realmente os interesses dos portugueses, agora vemos Passos Coelho tomar também o partido de Sócrates, após ter sido eleito do PSD justamente por criticar duramente o PS e a sua governação... O que quer dizer isto? Que os políticos mentem antes das eleições e que depois de serem eleitos fazem o que querem? Ou quererá dizer que são simplesmente bipolares? Ou quererá ainda dizer que existem muitos interesses económicos por detrás, interesses que mexem com empresários financiadores das suas campanhas partidárias? Terá sido por isso que Balsemão, membro Bilderberg fez questão de o apoiar em público? Afinal de contas quem disse a Pedro Passos Coelho que existia uma coligação pós-eleitoral (2009) PS-PSD? Que abuso constitucional vem a ser este? Desde quando o líder de um partido governa em conjunto com o Primeiro-ministro? Se esta é uma tentativa para o PS e o PSD garantirem mais uma maioria desastrosa em Portugal, para enganar os mercados internacionais e a opinião pública mundial, desenganem-se...!!! Desta vez, os portugueses revelarão de que massa são feitos os políticos que, nas últimas décadas se dedicaram a sugar subsídios europeus para boys and girls dos seus partidos, deixando a maioria dos portugueses fora deste gigantesco jogo de verbas e financiamentos chorudos. BASTA de CORRUPÇÃO política e de mentiras...!!!


6 da Maia
28 Set 2009 às 10:23

Passos Coelho é o Sócrates da direita, aliás, será até melhor que ele, enquanto puro demagogo. Certo dia, ao passar por uma rua de Vila Real, entrou na sede da JSD e tornou-se social-democrata… se tivesse entrado na sede da JS seria socialista. Foi ele que o disse… há muito tempo atrás!

Faz parte da ala neo-liberal Carrapatosa que gostaria que o estado fosse uma empresa, para poder despedir os cidadãos, e contratar novos. É assim que sabem trabalhar. Eles são muita bons, especiais de corrida… e têm a prova que esta sociedade é muita má – pois não lhes deu o lugar que só eles merecem.

O PSD sendo o partido mais popular de Portugal, está cheiinho disto e de equívocos. Há uma luta, que julgo ser intestina, visceral, entre várias tendências no PSD, porque o partido cresceu à conta de ser o único não socialista. Só depois foi inventado o CDS. A primeira clarificação ideológica foi na separação com a ASDI, por Sá Carneiro. Depois disso, fez falta terem um concílio de Figueira da Foz II, para se redefinirem. Sendo um partido popular, sem ideologia vincada, beneficiou da apolitização e pragmatismo de grande parte da população. Acho que esses tempos acabaram ontem…

Como o Marcelo tenta explicar, há mais PSD diferentes, do que outros partidos. Ontem perdeu um PSD que apostou numa pequena purga de honestidade, que será mais liberal e menos estatal, mais pragmático e menos demagogo. O PSD de Passos Coelho será mais neo-liberal, mais demagogo, e menos preocupado com a sua honestidade. Será também um renovar de quadros, e um pontapé na velha geração de barões assinalados.

Ao congressista PSD tudo isso pouco importará, a sua base é outra, é a base do poder local – ou seja, a manutenção do seu pequeno poder na sua pequena freguesia. É PSD, da mesma forma que é do Benfica ou do Porto… ou melhor, mais facilmente deixará de ser PSD, se isso lhe convir, do que do seu clube de coração.

Por isso, é certo que não há apenas um a afiar facas neste momento, mas certamente que um deles será Passos Coelho e o outro Menezes.

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