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sexta-feira, 23 de abril de 2010

MORO NUM PAÍS....




Ricardo Sá Fernandes foi alvo de duas queixas na Ordem dos Advogados, relacionadas com a sua postura no caso da alegada corrupção imputada ao empresário Domingos Névoa, noticiou hoje o Expresso online.


O advogado aponta também “atuações de magistrados do Ministério Público e de alguns advogados” como reveladoras de “uma complacência com a ação da corrupção e uma hostilidade a quem combate a corrupção”.


“Interrogo-me sobre que país é este, que combate à corrupção é que se quer fazer, quando sectores de instituições que deviam estar na primeira linha desse combate, como seja o Ministério Público e a Ordem dos Advogados, têm no seu seio pessoas que se comportam desta maneira”, questionou.

“O processo é muito importante não só pela denúncia da corrupção, mas também pela denúncia dos mecanismos que são utilizados na sociedade portuguesa para tentar destruir quem ousa denunciar a corrupção”, afirmou, escusando-se a adiantar mais pormenores sobre a divulgação dos elementos.

O administrador da Bragaparques, Domingos Névoa, foi condenado a 23 de fevereiro de 2009 a uma multa de cinco mil euros, pelo crime de corrupção ativa para prática de acto lícito.

Em causa está a alegada tentativa de subornar o vereador da Câmara Municipal de Lisboa José Sá Fernandes para que este desistisse de uma ação judicial - interposta quando ainda não ocupava o cargo autárquico - contestando o negócio de permuta dos terrenos do Parque Mayer, pertencentes à Bragaparques, com os terrenos municipais da antiga Feira Popular.

A alegada tentativa de corrupção foi denunciada em 2006 pelo irmão do vereador, Ricardo Sá Fernandes, que contou que Domingos Névoa teria tentado usá-lo como intermediário no "negócio", propondo o pagamento de 200 mil euros a José Sá Fernandes para que este desistisse de levar a permuta a tribunal.

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